Previdência em renda fixa: evite esses fundos

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Previdência em renda fixa evite esses fundos com as maiores taxas

Investir em fundos de previdência pode ser uma boa opção para quem deseja se preparar para a aposentadoria. Porém, é importante ficar atento às taxas de administração, principalmente nos fundos de renda fixa,para evitar fundos que não entregam retorno.

Se você não quer pagar altas taxas de administração por fundos de Renda Fixa previdenciários que não entregam resultado, então evite esses três fundos de previdência: FIC FI PREVIDENCIÁRIO CAIXA RF 300, ICATU SEG MODERADO B FIC FI RF e BRADESCO APOSENTADORIA PROGRAMADA INDIVIDUAL FAPI FIX.

Vamos falar de cada fundo de previdência e descobrir por qual motivo devemos evitá-los se quisermos multiplicar nosso patrimônio.

O que são fundos de previdência?

Os fundos de previdência privada são planos de aposentadoria gerenciados por empresas privadas. Eles operam por meio de contribuições regulares, com o objetivo de permitir que os trabalhadores se preparem financeiramente para a aposentadoria no futuro. Por serem fundos de investimentos, os cotistas depositam suas contribuições no fundo e esse veículo contam com uma equipe especializada para gerir seus ativos.

Embora os fundos de previdência possam ser uma opção atraente para aqueles que buscam segurança financeira na aposentadoria, é importante lembrar que muitas instituições financeiras oferecem esses planos sem levar em consideração as necessidades individuais de cada investidor.

Além disso, a falta de informação adequada sobre o funcionamento e os riscos dos fundos de previdência pode levar a escolhas inadequadas e a perda de dinheiro. Por isso, é crucial ter um entendimento claro sobre como esses fundos funcionam antes de investir.

No Brasil, muitas pessoas buscam estabilidade e independência financeira por meio de fundos de previdência privada. Mas é importante lembrar que cada investidor tem necessidades únicas e deve escolher um plano de acordo com seu perfil e objetivos. Certifique-se de escolher um fundo de previdência que atenda às suas necessidades e que tenha uma estrutura clara e transparente.

O que são fundos de previdência de Renda Fixa?

Os fundos de previdência de renda fixa são aqueles que aplicam a maior parte do seu patrimônio em produtos de Renda Fixa, para ser mais exato no mínimo 80% dele. Entretanto, a depender do tipo de fundo ele pode ter configurações diferentes. Para saber cada uma delas acesse o site da ANBIMA aqui.

Em geral, você vai encontrar esses fundos investindo em títulos públicos, como Tesouro Selic, Tesouro Prefixado, e em títulos privados, como debêntures e CDBs (Certificados de Depósito Bancário). Por isso, esses fundos oferecem uma rentabilidade mais previsível e segura do que os fundos de ações, por exemplo, que têm a obrigação de ter no mínimo 67% dos seus ativos em Renda Variável.

Por que é importante avaliar a taxa de administração?

A taxa de administração é cobrada pelo gestor dos fundos para remunerar o trabalho de seleção e gestão dos investimentos. Elas podem variar de acordo com o tipo de fundo e a instituição financeira responsável pela gestão. Evidente que quanto menos complexo o fundo a tendência é que menor seja a taxa para administrá-lo.

É importante lembrar que as taxas de administração são um custo que reduz a rentabilidade do investimento. Então, quanto maior a taxa de administração, menor será o rendimento que o cotista terá e maior vai ser dificuldade do gestor para entregar valor.

Para escolher um fundo de previdência de renda fixa com taxa de administração adequada, é importante comparar as opções disponíveis no mercado. É possível fazer isso por meio de plataformas online, do próprio site da ANBIMA ou consultando um profissional especializado em investimentos.

Outra dica importante é ficar atento ao perfil de investimento. Fundos de previdência de renda fixa são mais indicados para investidores conservadores, que buscam segurança e previsibilidade em seus investimentos. Já os investidores mais arrojados podem optar por fundos multimercados ou de ações, que podem oferecer uma rentabilidade maior, mas com maior risco.

Quais são as previdências para evitar hoje?

. 1º Lugar: FIC FI PREVIDENCIÁRIO CAIXA RF 300

O final trezentos é uma referência direta a sua taxa de administração, 3%. É a maior taxa de administração cobrada por um fundo de Renda fixa na categoria previdenciária.

Como se isso não bastasse o fundo vem tendo um rendimento muito aquém do esperado. Em diversas janelas perde para o CDI (Certificado de Depósito Interbancário) benchmark da Renda Fixa.

Desde sua fundação, em 2002, o índice teve rentabilidade de 834,24%, enquanto o fundo 470,94%, ficando mais de 90% do período abaixo do CDI.

Esse fundo tem um patrimônio líquido que ultrapassa 5 bilhões de reais, com sua maior parte (95,68%) alocados em títulos públicos, conforme o fundo CAIXA FI PREVINVEST RF GESTÃO que é seu fundo master. É isso mesmo, muitos fundos são criados apenas para seguir o que é feito pelo fundo máster.

. 2º Lugar: ICATU SEG MODERADO B FIC FI RF

O Icatu moderado cobra de seus cotistas 2,8% de taxa de administração e está no nosso segundo lugar no ranking de fundos mais nocivos ao cotista na Renda Fixa.

Apesar de um patrimônio líquido muito menor do que o nosso primeiro colocado, o fundo da Icatu é tão nocivo quanto. Do ano de 1998 até o momento só esteve acima do CDI em 4 vezes, estando abaixo dele nas outras 286 vezes.

Desde o início o fundo não rendeu nem a metade do CDI e nos últimos dois anos vem rendendo apenas 13,21%, enquanto o índice de referência está em 19,13%.

. 3º Lugar: BRADESCO APOSENTADORIA PROGRAMADA INDIVIDUAL FAPI FIX

Com uma taxa de administração em 2,5% o fundo do Bradesco ocupa a nossa terceira posição. Esse diferente dos outros dois fundos não é um fundo de cotas que espelha um fundo principal, ele é o próprio fundo e por isso dá para identificar de cara o número de cotistas que estão tendo rentabilidades muito abaixo do esperado, mais de 472 mil cotistas.

Com um patrimônio de 508 milhões de reais, esse fundo também rendeu menos da metade do CDI desde o início das suas operações em 2005. Como se não bastasse ele nunca esteve acima do índice em todo o período analisado.

 

Gustavo Dourado

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