Taxa Selic: Entenda de forma [SIMPLES]

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Taxa Selic entenda de forma simples

Se você já ouviu falar sobre a Selic, mas ficou confuso com os termos técnicos, não se preocupe!

Neste artigo, explicaremos de forma descomplicada o que é a Selic e por que ela é tão importante para a sua vida e suas finanças pessoais.

O que é a Selic?

Primeiro passo é importante saber o que são juros: de forma simples, é o custo do dinheiro no tempo.

Guarde essa informação e vamos à Selic, .

A Selic é a abreviação de Sistema Especial de Liquidação e de Custódia.

Esse sistema é responsável por fazer a custódia, ou seja, guardar e zelar pelos títulos públicos a ela conferidos.

Os bancos negociam nesse sistema, dando esses títulos públicos como garantia de empréstimos que realizam entre si com duração de 1 dia.

Então, dessa negociação surge uma taxa, a taxa Selic.

Essa é a taxa de juro da nossa economia.

[Como você viu anteriormente o juro é o custo do dinheiro no tempo]

Então, a partir da Selic conhecemos os juros no Brasil.

Por isso, a taxa Selic é a nossa taxa básica de juros.

Mas e a taxa Selic definida pelo Banco Central?

O Banco Central se reúne ao longo do ano (8 vezes) para avaliar e definir a taxa Selic, essa taxa é conhecida como Selic Meta.

Nessas reuniões é avaliada toda a conjuntura econômica, fiscal e política de Brasil e mundo para estabelecer uma taxa condizente com a realidade do país.

Além disso, essa definição tem como principal objetivo colocar a inflação nos trilhos.

A Selic Meta é definida pelo Bacen e a Selic Over é fruto das negociações entre bancos.

E ambas vem ao longo dos últimos anos em patamares muito próximos.

Por isso, em muitos lugares há publicações que colocam as duas taxas no mesmo saco.

Por que a Selic é importante?

A Selic é usada como uma referência para a rentabilidade de investimentos de renda fixa.

Isso acontece porque ela determina o custo do dinheiro no país.

Quando a SELIC está alta, os investimentos de renda fixa costumam render mais, o que é ótimo para quem quer investir com baixo risco.

Por outro lado, quando a Selic está baixa, a rentabilidade dos investimentos de renda fixa também cai.

Isso pode ser ruim para quem depende desses investimentos como fonte de renda, mas pode ser uma boa notícia para quem busca financiar empréstimos, como crédito imobiliário ou financiamento de veículos.

Como a Selic afeta sua vida?

[Financeira]

A Selic impacta diretamente na economia e, por consequência, na sua vida financeira.

Quando o Banco Central decide aumentar a Selic, os juros em geral tendem a subir. Isso pode encarecer empréstimos e financiamentos, tornando o crédito mais caro.

Por outro lado, pode elevar os rendimentos de suas aplicações em renda fixa.

Quando a Selic é reduzida, a tendência é a contrária: empréstimos ficam mais baratos, mas os rendimentos dos investimentos em renda fixa podem diminuir.

[Consumo]

A taxa Selic também desempenha um papel crucial na determinação do valor do dólar em relação à moeda local, no caso, o Real.

A relação entre a Selic e o dólar é uma peça importante no quebra-cabeça econômico.

Quando o Banco Central opta por elevar a Selic, isso pode atrair investidores estrangeiros, atraídos por rendimentos mais gordos em ativos financeiros brasileiros.

Essa maior entrada de capital estrangeiro tende a valorizar o Real, fazendo com que o dólar fique mais caro em relação à moeda local.

Ou seja, em momentos de Selic alta, é mais provável que o Real se fortaleça, pressionando para baixo o valor do dólar.

Nesse cenário produtos importados tendem a ter seu valor reduzido, barateando o preço do pão na padaria, por exemplo.

Como aproveitar a Selic ao seu favor?

Para aproveitar ao máximo a Selic em seus investimentos, é importante estar atento às mudanças na taxa básica de juros.

Você pode acompanhar as decisões do Banco Central e tomar decisões financeiras baseadas nessa informação.

Em momentos de Selic alta, é uma boa oportunidade para investir em renda fixa.

Em momentos trajetória queda na Selica, você pode considerar alternativas de investimento que ofereçam maior rentabilidade como o mercado de ações.

Lembre-se de que a diversificação da sua carteira de investimentos é fundamental para minimizar riscos.

Consultar um especialista financeiro também pode ser uma boa ideia para tomar decisões bem informadas.

Gustavo Dourado

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2 respostas

  1. Tô querendo investir, mas sou completamente leigo, tô buscando entender um pouco, mas acho muito complicado, vai muito além de só deixar o dinheiro lá e esperar os juros caírem,e é uma quantia considerável por isso tenho medo.

    1. Fala, Luiz! Se sua quantia é considerável o ideal é ir aos poucos mesmo. Ir vencendo o medo com conhecimento. Comece pela renda fixa a entender um novo produto. Sair da Poupança e ir para um título do Tesouro, algo assim. No começo a incerteza é normal, mas aos poucos você vai progredindo.

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