A educação financeira é fundamental para qualquer pessoa que deseja começar dar os primeiros passos no mundo dos investimentos.
Muitas vezes, as pessoas se sentem intimidadas com a ideia de investir, mas com a educação financeira certa, é possível entender os diferentes tipos de investimentos e escolher aqueles que melhor se adéquam às suas necessidades.
O que é educação financeira?
Educação financeira é o processo de aprender a gerenciar suas finanças pessoais de maneira eficiente, eficaz e efetiva.
Isso inclui entender como funcionam as finanças pessoais, como fazer orçamentos, poupar dinheiro, investir e até mesmo gerir dívidas.
Quando você tem uma boa base de educação financeira, você está melhor preparado para tomar decisões.
Com planejamento e conhecimento fica muito mais fácil lidar com o dinheiro e alcançar seus objetivos.
Por que a educação financeira é importante para investir?
Sem uma boa compreensão de como as finanças funcionam, é fácil se sentir perdido e confuso quando se trata de investir.
A educação financeira é a chave para entender os riscos e recompensas de diferentes tipos de investimentos, bem como eles se encaixam em sua estratégia geral de investimentos.
Se um Gerente de banco te oferecesse um título de capitalização que paga um prêmio mensal e um consórcio para investimentos, qual seria a sua reação?
E um CDB de liquidez diária pagando 85% do CDI?
Essas são situações comuns de acontecer. Saber negar produtos que não são nem investimentos e que tem rentabilidades bem abaixo do mercado, como nos casos acima, é só uma ponta das inúmeras possibilidades que a educação financeira vai te proporcionar.
Entenda os tipos de investimentos
Existem muitos tipos de investimentos, como ações, debêntures, tesouro direto, fundos de investimento, CDB, LCI, LCA e muito mais.
Cada tipo de investimento tem seus próprios riscos e recompensas, e é importante entender essas diferenças antes de investir.
Entendendo como cada investimentos funciona, fica mais fácil de dar o primeiro passo para investir e montar um portfólio adequado ao seu perfil de investidor.
Gerencie riscos
Numa viagem de carro, você prefere chegar mais rápido ou ir bem devagar para chegar em completa segurança?
A resposta pode mudar conforme o momento que eu faço essa pergunta. Mas também é possível que você faça parte do grupo que goste de dirigir um pouco mais rápido quando está ao volante.
É preciso intender que, ao dirigir mais rápido, você abre mão de um pouco da segurança. Da mesma forma, ir bem devagar você passa a permitir maior probabilidade de atraso no seu compromisso.
Quem sabe não seria melhor uma velocidade adequada com uma boa segurança, parece razoável, não é verdade?
Essa situação ilustra bem a gestão de riscos nos investimentos. Não dá para ir com muita sede ao pote e arriscar tudo e também não dá para ser conservador demais e deixar dinheiro na mesa.
É preciso ser razoável com você e com seus objetivos.
Todo investimento tem um risco associado, até a poupança tem seu risco.
A educação financeira ajuda você a entender esses riscos e a desenvolver uma estratégia para gerenciá-los.
Isso inclui diversificar seus investimentos e entender a relação entre risco e retorno.
Primeiros passos para investir
Começar a investir pode parecer assustador, mas não precisa ser.
A chave é começar com pequenas quantidades e construir sua compreensão das finanças e dos investimentos ao longo do tempo.
Aqui estão algumas dicas para começar e não ter sustos pelo caminho:
1. Faça um orçamento
Antes de começar a investir, é importante entender onde seu dinheiro está sendo gasto.
Faça um orçamento e identifique áreas onde você pode poupar dinheiro. Isso lhe dará uma base sólida para começar a investir.
Se não está “sobrando” dinheiro para investir, é necessário fazer uma reorganização financeira.
Não precisa viver de planilha em planilha para buscar no centavo a possibilidade de investimento.
Busque gastos desnecessários e coloque limites nos grupos de despesas. Uma estratégia muito famosa é a dos percentuais 50%, 30% e 20%. Esses percentuais são uma forma de categorizar as despesas em fixas, variáveis e seus investimentos.
Se as coisas estão desbalanceadas, pode ser que com uma readequação de padrão e alguma renda extra seja possível colocar o investimento como prioridade e não esperar sobrar para fazer seu aporte.
2. Opte por investimentos de baixo risco
Iniciantes devem começar com investimentos de baixo risco, como tesouro direto ou CDB.
Temos um guia completo sobre Tesouro Direto, basta clicar aqui.
Priorizar a Renda Fixa, para que você se acostume com o processo de investimento e a construir sua confiança antes de se aventurar em investimentos de risco mais elevado.
Não faça aportes elevados, faça pequenos aportes, estude, erre e aprenda. Melhor errar agora com pouco do que deixar para errar com muito lá na frente.
É importante trazer aqui que se arriscar mais não é uma obrigação, tudo depende de como está organizada a sua vida e onde você quer chegar.
3. Faça sua pesquisa
Já dizia o velho ditado “é o olho do dono que engorda o gado”. E assim deve ser com seus investimentos.
Não delegue simplesmente o seu patrimônio a terceiros, achando que isso vai resolver sua vida.
Até certos profissionais podem ter conflitos de interesse e indicar produtos mais rentáveis para ele e não necessariamente bom para você.
Por isso, é importante criar essa consciência financeira. O que vai te dar poder de ter um olhar crítico sobre as decisões de investimento.
Fala, pessoal!
Cruzamos aqui essa linha e já estamos aptos para falar de tudo incluindo finanças. 🙂
Hoje vamos sair um pouco do tema dinheiro.
Eu venho aqui te dizer uma coisa importante, nós precisamos entender que a nossa vida não está ligada simplesmente a investimentos e finanças.
Eita! Um especialista em investimentos falando para deixar as finanças de lado? Não, não é isso.
Quando você começa a estudar e ver que seu dinheiro vai multiplicar, pode ser que seu interesse pelo tema aumente consideravelmente. O que não é ruim, isso é massa!
Mas eu quero te trazer aqui uma provocação, o equilíbrio é sempre o melhor caminho.
Lembre sempre que temos mais de uma área da vida a desenvolver e a financeira é apenas uma delas.
Física, mental, familiar, financeira e amorosa. Esses são alguns exemplos, há quem diga que temos mais, outros que temos menos.
Não gaste muitas horas do seu dia com finanças, gaste o suficiente para não desequilibrar tanto as outras áreas da sua vida.
O desequilíbrio pode ser temporário, mas o caminho do meio é o objetivo.
Porque não um café com sua família logo mais?
Abraços!