Fala, pessoal! Hoje vou usar nosso espaço para contar uma reflexão para vocês que talvez seja um pouco inusitada que aconteceu numa viagem de balão recentemente.
Eu sei, pode parecer um pouco estranho, mas prometo que essa história pode trazer uma reflexão importante sobre nossa vida financeira.
Há algumas semanas atrás, fizemos uma viagem de balão, algo que eu sempre quis fazer e nunca corri atrás. Mas o destino jogou a oportunidade no meu colo, então não poderia perder a chance.
Cenário dos acontecimentos
Bonito, Pernambuco, ainda é um local pouco explorada para a prática do balonismo. Existe apenas uma empresa que faz o passeio, apesar do local ser um oásis para para esse tipo de passeio.
Para quem não conhece, essa cidade fica no agreste pernambucano e é um local repleto de cachoeiras e belas paisagens de mata atlântica e muito gramado verdinho.
No dia do embarque você precisa estar no local exatamente às 04:45 da manhã e você parte às 05:00. Sim, você vai ver o nascer do sol lá de cima.
As paisagens são realmente fora do comum. O clima, a neblina, as pastagens e relevo da cidade são um espetáculo a parte. Além disso, ver o sol nascer e a lua se pôr foi algo bem marcante.
A gente ama o que faz?
Fora esse passeio incrível de balão, uma fato me chamou bastante atenção: a paixão do capitão (pessoa que coloca o balão para voar) pelo balonismo. Como se não bastasse mais de 20 anos de experiência com voos de balão, a paixão como ele falava do passeio parecia ser a sua primeira vez.
Cada explicação, orientação e técnica explicada com muito cuidado e carinho. Particularmente, eu nunca tinha pensado sobre uma profissão de pilotar balões. É totalmente folha da minha bolha.
Isso reacendeu na minha cabeça uma questão que penso há muitos anos, sobre o encontro de um trabalho genuíno baseado estritamente no gostar.
Não estou levando em consideração que grande parte das pessoas escolherem suas profissões quando ainda nem tem permissão para dirigir ou obrigação de votar.
É muita imaturidade para uma escolha tão importante.
Mas o fato é: se você tivesse liberdade financeira, qual seria nossa profissão hoje?
Muitas pessoas falam: -“ah eu amo o que eu faço!”. Tudo bem, você pode gostar do que faz, mas o quanto isso é genuíno? Dá para realmente ter essa percepção quando depende financeiramente do trabalho para pagar contas?
Não é preciso muito, a gente olha para a profissão da pessoa que ama o que faz, e ela é Gestora de Contratos de uma indústria farmacêutica focada em produtos de oncologia. No mínimo, uma profissão bem específica.
Dinheiro é liberdade
Hoje meu Diretor-Presidente falou uma frase que tem tudo a ver com o tema: não é trabalhar com o que se gosta, porque isso pode ser difícil, mas gostar do que se faz.
E isso parece que tem muito sentido quando a gente não tem liberdade financeira.
Se eu tivesse liberdade financeira hoje, será que eu seria Gestor de Controle Interno e Planejador Financeiro?
Fiquei pensando se não poderia praticar também balonismo em Bonito e oferecer esse serviço ou ir mais além e ensinar surfe na Indonésia.
Se eu fosse livre financeiramente, muitas profissões que eu não faço nem ideia poderiam se abrir para mim, bastava apenas me expor a várias experiências.
“Dinheiro é liberdade”. Quando temos dinheiro suficiente, podemos escolher o que queremos fazer com nossas vidas, sem precisar nos preocupar tanto com o aspecto financeiro.
Quando alcançarmos nossa liberdade financeira, vai ser muito mais fácil de fazer o que ama. Enquanto isso vamos gostando do que fazemos, porque assim as coisas fluem muito mais fácil.