Com uma abordagem envolvente, Housel revela segredos valiosos para alcançar estabilidade e bem-estar financeiro.
Aqui estão as lições únicas sobre dinheiro do livro A Psicologia do Dinheiro.
Vamos a elas?
O meio molda nosso pensamento
Em “Psicologia Financeira”, é destacado como o ambiente em que estamos inseridos influencia nossos pensamentos e comportamentos financeiros.
Assim, a forma como pensamos sobre o dinheiro é moldada por fatores externos, como nossa criação, experiências passadas e influências sociais.
Olha para o seu pai e para sua mãe agora, depois avalia os seu amigos. A pergunta é como eles falam sobre dinheiro? Como eles investem? Vocês alguma fez falara disso?
Por isso, compreender esses impactos e como somos influenciados pelo ambiente é essencial para tomar decisões financeiras mais conscientes e alinhadas com nossos objetivos.
Comportamento é maior do que conhecimento
O livro traz uma passagem para mim a mais importante: comportamento é maior do que conhecimento.
Logo, não adianta dominar todo o conhecimento do mercado financeiro, saber o que é uma DRE, fluxo de caixa e fazer o famoso valuation e não dominar suas emoções.
Porque ai vem uma queda grande no mercado de ações, que é quase certo e você vende tudo por medo.
Sai da bolsa e replica para o mundo que o mercado é um cassino e quem aposta certo é quem ganha.
Existem gatilhos mentais e vieses que precisam ser conhecidos e melhor trabalhados para que o investidor possa se sair melhor.
Assim, não foque só na parte técnica, comportamento vai também te levar longe.
Sorte e risco
O livro ressalta que o sucesso financeiro não é determinado apenas pelo trabalho árduo.
Dessa forma, a sorte e o risco desempenham papéis importantes em nossas vidas financeiras.
Embora, nem todo sucesso é resultado exclusivo do esforço, assim como nem todo fracasso é causado por preguiça.
É crucial reconhecer que fatores externos, como a sorte, podem desempenhar um papel significativo em nossos resultados financeiros.
Ademais, aceitar os resultados da sorte e do risco nos ajudam a nos perdoar.
E aceitar que a sorte e o risco desempenham um papel em nossas vidas financeiras pode ajudar a aliviar a culpa e a autocrítica.
Por que nem todos os resultados estão sob nosso controle, e reconhecer isso nos permite perdoar a nós mesmos por resultados menos favoráveis.
Por fim, aprender com essas experiências e seguir em frente é essencial para o crescimento financeiro e emocional.
Nunca é o suficiente
O livro destaca como algumas pessoas ricas se envolvem em comportamentos financeiros irresponsáveis devido à ganância.
A exemplo, da busca constante por mais dinheiro que pode levar à quebra e infelicidade.
Por isso, o verdadeiro contentamento financeiro não está em perseguir riquezas sem fim, mas em reconhecer quando temos o suficiente.
Quando o autor fala em suficiente ele não se refere a mediocridade, mas sim em saber o seu ponto de chegada.
Assim, se comparar constantemente com os outros é uma armadilha emocional, e valores como reputação, família e amizades são inestimáveis.
Ademais, saber quando parar de correr riscos é crucial para manter uma vida financeira equilibrada e feliz.
Eu lembro bem um uma certa viagem, chegamos a um porto que tinham muitos barcos entre eles dois ladeados. Um de médio porte muito bonito e outro de grande porte com mais luxo.
Só de estar naquele porto, em um dos mares mais lindos do mundo, eles poderiam se vangloriar das suas conquistas.
Entretanto, ao comparar apenas os dois barcos traria uma impressão de que o proprietário do menor ainda tinha espaço para buscar mais riqueza.
Vemos uma corrida dos ratos até para os que já são ricos.
Saiba seu suficiente.
A constância gera maior eficácia do que altos retornos
O livro enfatiza que os investimentos requerem constância e consistência ao longo do tempo.
Embora os retornos excepcionais possam ser tentadores, nem sempre são sustentáveis.
Assim, é mais benéfico buscar um crescimento constante e estável em vez de perseguir retornos excepcionais que podem ser passageiros.
Para alcançar o sucesso financeiro a longo prazo, é fundamental adotar uma estratégia de longo prazo e ser paciente.
Vamos mudar e o mundo também
O livro “Psicologia Financeira” aborda a ideia de que tanto nós quanto o mundo ao nosso redor passamos por mudanças constantes.
As pessoas tendem a subestimar o quanto mudam ao longo da vida.
Decisões que pareciam corretas no passado podem parecer erradas no futuro.
É importante estar ciente dessa dinâmica e estar disposto a adaptar nossas perspectivas e estratégias financeiras à medida que evoluímos.
Um exemplo interessante é que, algumas décadas atrás, previa-se o fim do petróleo com base no consumo da época.
No entanto, não se levou em consideração o avanço tecnológico e o aumento da consciência ambiental, que levaram à diminuição do consumo.
Portanto, atualmente, temos perspectivas diferentes. Amanhã, teremos novas perspectivas que trarão novas expectativas e assim por diante.
Leia mais: o que o balonismo tem a ver com a liberdade financeira? Saiba agora!
Permaneça rico
O livro destaca a diferença entre se tornar rico e permanecer rico.
Muitas vezes, as pessoas estão focadas em alcançar a riqueza, mas não consideram a importância de mantê-la.
A riqueza duradoura requer humildade, uma mentalidade de longo prazo e uma abordagem prudente para a gestão financeira.
É necessário aprender com os erros, evitar comportamentos impulsivos e tomar decisões conscientes para preservar a riqueza conquistada.
Você pode estar errado metade das vezes e ainda assim alcançar fortuna
Um exemplo apresentado no livro é o investidor de artes, que investiu em várias obras e obteve valorização em apenas algumas delas.
Isso ilustra como é possível estar errado na maioria das vezes e ainda assim alcançar sucesso financeiro.
O princípio de Pareto, que afirma que 80% dos resultados vêm de 20% do esforço, também é mencionado.
Warren Buffet, por exemplo, teve uma carteira com mais de 400 ações em sua vida, mas a maioria de seus ganhos significativos veio de apenas 10 delas.
Esses exemplos mostram que o sucesso financeiro pode vir mesmo quando há margem para erros e falhas.
Liberdade é trabalhar no que gosta
O livro ressalta a importância de buscar a liberdade financeira não apenas em termos de acumular riqueza, mas também em ter a capacidade de trabalhar em algo que se goste.
No entanto, é alertado que se você estiver trabalhando excessivamente nesse algo que gosta, acabará odiando.
Encontrar um equilíbrio entre paixão e carga de trabalho é essencial para alcançar a verdadeira liberdade financeira, permitindo desfrutar do que se faz e ter controle sobre sua vida.
Riqueza é o que você não vê
No livro, é enfatizado que a riqueza não se resume a ostentação.
Ser rico significa ter a capacidade de adquirir coisas quando necessário, sem a necessidade de mostrar ou impressionar os outros.
A verdadeira riqueza está na liberdade financeira, na tranquilidade de poder enfrentar desafios financeiros e na capacidade de tomar decisões com base no que é melhor para si, em vez de buscar a aprovação dos outros.
Espaço para erro
Um dos pontos mais importantes abordados é a importância de deixar espaço para erro em nossas decisões financeiras.
Não colocar todas as fichas em uma única coisa e diversificar os investimentos é fundamental para reduzir o risco.
O livro ressalta que se algo pode quebrar, eventualmente irá quebrar.
Além disso, é alertado sobre o perigo de depender exclusivamente do salário, sem construir outras fontes de renda.
Nada vem de graça
O livro destaca a ideia de que nada é verdadeiramente gratuito.
Tudo tem um custo, mesmo que não seja expresso em dinheiro.
As escolhas financeiras demandam investimento de tempo, dúvida e enfrentamento do medo.
É necessário dedicar tempo para aprender sobre finanças pessoais, questionar as opções disponíveis e superar o medo de assumir riscos.
Compreender esse princípio nos ajuda a tomar decisões financeiras mais informadas e conscientes.
Viva o seu próprio mundo
Cada pessoa possui circunstâncias financeiras únicas e uma perspectiva individual.
O livro nos lembra da importância de ter cuidado ao seguir cegamente os conselhos ou os passos de outras pessoas.
O que funcionou para alguém pode não ser adequado para nós.
É essencial considerar nossa própria situação, objetivos e valores ao tomar decisões financeiras.
Adaptar estratégias às nossas necessidades individuais nos permite alcançar uma maior estabilidade e bem-estar financeiro.
Como o autor mesmo fala, os investimentos mais adequados são decididos na mesa de jantar com a família.
Sedução do pessimismo
Otimismo é a melhor aposta.
O livro explora a tendência das pessoas de serem seduzidas pelo pessimismo, acreditando que a catástrofe é mais inteligente ou provável.
No entanto, o autor argumenta que o otimismo é uma aposta mais vantajosa.
O otimismo nos permite ver oportunidades e ter uma visão positiva do futuro.
Além disso, a necessidade de resolver problemas é o que impulsiona a inovação.
Enfrentar desafios com otimismo e criatividade nos permite encontrar soluções e prosperar financeiramente.